Trabalhos Realizados
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Levantamento de comunidades aquáticas e ictiofauna
Entre os anos de 2021 e 2022, a Ictiológica realizou junto ao Instituto Guaicuy,
coleta e análise de amostras biológicas para monitoramento de comunidades
aquáticas e ictiofauna. Este trabalho teve por objetivo avaliar os impactos do
rompimento da barragem de Brumadinho, sobre comunidades aquáticas
(macrófitas, perífition fito e zooplâncton e macroinvertebrados bentônicos) e
ictiofauna. Foi realizado um levantamento sistemático destes grupos em 20
pontos distribuídos no rio Paraopeba e represa de Três Marias, com coleta de
amostras de tecido hepático e muscular para análises de metais pesados.
Foram realizadas amostragens em cidades distintas, cobrindo uma área que se
estende de Curvelo-MG a Três Marias-MG.
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Diagnóstico de ictiofauna e pesca predatória
Visando evitar a mortandade de peixes em lagoas presentes na área do
Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU Airport), com consequente
atratividade de aves, foi realizado o controle populacional das espécies
residentes nestas lagoas. A atividade foi realizada entre os anos de 2018 e
2020, sendo primeiro realizado um diagnóstico de espécies, com posterior
pesca predatória para remoção das mesmas. As espécies nativas foram
translocadas para uma área receptora e as não nativas eutanasiadas.
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Monitoramento de comunidades aquáticas e ictiofauna
Atividades de dragagem de substrato de rios para retirada de areia e pedra têm
potencial para impactar as comunidades aquáticas. Neste sentido, no ano de
2020, foi realizado o levantamento de comunidades aquáticas (fito e
zooplâncton e macroinvertebrados bentônicos) e ictiofauna para o Porto de
Areia Santa Isabel, entre os municípios de Barra Bonita e Iguaraçu do Tietê-
SP. Foram amostrados 13 pontos, com coleta dos grupos citados para fins de
levantamento dos mesmos visando compreender tanto sua dinâmica
populacional quanto os efeitos das atividades sobre essas comunidades.
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Monitoramento de ictiofauna
A construção de barragens para fins de abastecimento urbano tem se tornado
frequente, principalmente, após a crise hídrica dos anos 2013. Diversas
cidades passaram a construir barramentos para regularização da captação de
água, sendo estes barramentos alvo de monitoramento de ictiofauna. No ano
de 2016, a Ictiológica realizou no Município de Indaiatuba, para o Serviço
Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) de Indaiatuba-SP o monitoramento de
ictiofauna na recém construída barragem do rio Capivari-Mirim. Na ocasião,
foram amostrados seis pontos, distribuídos entre Área de Influência Direta
(AID) e Área Diretamente Afetada (ADA), presentes nesse rio.
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Resgate emergencial de ictiofauna
Manobras realizadas para manutenção em usinas hidrelétricas podem
ocasionar oscilação no nível da água a jusante, causando aprisionamento de
peixes em regiões onde podem ser formadas “piscinas”. Após as manobras, é
realizado o inspecionamento destes locais e consequente resgate emergencial
da ictiofauna aprisionada. A ictiológica, realizou em 2022, o resgate
emergencial de ictiofauna em áreas a jusante da UHE Paranapanema (Enel
Green Power), município de Piraju-SP, durante os testes pós instalação de
novos vertedouros nesta usina.
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Monitoramento de ictiofauna e ictioplâncton
A construção de barragens em rios tem potencial para impactar negativamente
as comunidades aquáticas. Ao longo dos anos de 2020 e 2023, a Ictiológica
realizou o monitoramento de ictiofauna e ictioplâcton nas barragens de
Pedreira (BP), e Duas Pontes (BDP), localizados respectivamente no rio
Jaguari e rio Camanducaia, nas cidades de Pedreira-SP e Amparo-SP. Foram
realizadas coletas sistemáticas em pontos amostrais a fim de acompanhar a
reposta da comunidade de peixes e do ictioplâncton frente à intervenção
antrópica nestes cursos d’água.
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Resgate de ictiofauna em ensecadeira
Para a construção de barragens, muitas vezes é necessário realizar o desvio
do canal do rio para a construção. Nas chamadas ensecadeiras, é comum
peixes ficarem aprisionados, sendo necessário o resgate e soltura dos mesmos
em áreas a jusante da área da obra. A Ictiológica realizou em 2020 o resgate
de peixes na ensecadeira formada para a construção da Barragem de Pedreira
(BP), rio Jaguari, Pedreira-SP. Nesta atividade, foram resgatados e
translocados, mais de 82.000 espécimes de espécies nativas, pertencentes à
47 espécies, ao longo de 5 semanas de atividades.
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Monitoramento de comunidades aquáticas, ictiofauna e fauna
O descomissionamento de uma barragem é uma atividade que requer muita
atenção a fim de não impactar as comunidades presentes. As Indústrias
Nucleares do Brasil (INB) estão em fase de descomissionamento de suas
barragens na antiga mina de Urânio, presente no município de Caldas-MG.
Nesta atividade, estão sendo monitorados diversos grupos: fitoplâncton,
zooplâncton, macroinvertebrados bentônicos, ictiofauna, vetores
(entomofauna), mamíferos (pequeno e grande porte), quirópteros, herpetofauna
e ornitofauna.
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Levantamento de ictiofauna (concreto)
A atividade de extração de concreto pode gerar resíduos com potencial de
interferência na ictiofauna. O levantamento e monitoramento da área de
extração é fundamental para avaliar a existência e intensidade desta
interferência. Ao longo dos anos de 2021 e 2022, foi realizado o levantamento
de ictiofauna na planta da Polimix concreto, no município de Santana do
Parnaíba-SP.
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Levantamento de ictiofauna (loteamento)
O loteamento de uma área para a construção de residências e indústrias
necessita passar por um processo de licenciamento na maioria dos casos.
Durante o ano de 2023 foi realizado o levantamento de ictiofauna na área de
um futuro loteamento situado na cidade de Praia Grande-SP.
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Levantamento de ictiofauna (mineração)
A Ictiológica realizou, no ano de 2023, o levantamento de ictiofauna na área da
Jundu Mineração, em Analândia-SP. Foram amostrados cinco pontos, com
petrechos diversos, como rede de espera, peneira e pesca elétrica, a fim de
contemplar o maior número possível de espécies.
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Prestação de serviços
A Ictiológica também atua como colaboradora junto a outras empresas,
atuando em diversos outros setores como duplicação de estradas, EIA's,
trabalhos com comunidades tradicionais, usinas hidrelétricas, papel e celulose.
Estes trabalhos permitiram o acúmulo de experiência em projetos amplos, por
quase todo o território nacional